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quinta-feira, 15 de março de 2012

6- As Vozes de Dentro




E as vozes desses seres ecoam em meu cerne, e sinto nas cordas que ressoam no tempo e espaço outras vozes, de muitos guerreiros e guerreiras, vozes que não se identificam como uma individualidade, não se personalizam, vozes que creio vir também de mim mesma e de tudo que existe, e é.
Essas vozes falam dos tempos de um novo ciclo que virá após este passar, falam da importância urgentíssima da nossa união como era antes. É preciso unir os povos, é preciso expressar um mesmo sentimento, o amor incondicional, o amor puro.
É preciso dentro dessa união reunir os “mestres”, é preciso encontrá-los com urgência, eles estão na montanha. Mas também é preciso encontrar os “demônios” e mostrar a eles o amor, dar-lhe a escolha do caminho, a escolha da vida ou da morte, do perdão e das penas.
Mas voltemos a montanha, para chegar lá é preciso pacificar os campos, calar as máquinas ensurdecedoras de guerra. Para ouvir o som da comunhão cósmica, e seguir esse canto, passando comedido pelo vale das sombras. Porque há armadilhas que levam as zonas abissais, disfarçadas como verdadeiros oásis de luz e alacridade, ha criaturas vestidas de púrpura e ouro se passando pelos mestres, mas o mestre não estará neles.
As margens do rio há águas plácidas que refletem o sol maior e além dessas margens há oculto caminho, que os levarão ao cume da montanha, veja se é a certa. Porque não é a montanha do vencedor mais forte, não é a bandeira do ego que desfralda em seu cismo, veja o sinal do arco-íris e entenda que o mestre estará lá, se lá estiver Sua Consciência.
Amanheceu, o sol adentra pela janela em luz.
A estrela azul não está mais visível na abóbada celeste, Sirius anuncia linda no céu, agora na terra do sol nascente.