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sábado, 17 de março de 2012

Reencontrando o Irmão Mor


Estava me preparando para dormir quando senti uma projeção mental. Vi-me ao pé da montanha onde geralmente encontrava nosso Mentor. É estranho denominá-lo com o nome genérico de mentor, prefiro chamá-lo como Irmão Mor. Não que ele precisa de nome para saber quem é, porque ele é inconfundível. Mas como posso descrever as situações aqui o chamando de Mentor, se conheço muitos?
Vejo no cume o fogo tremulando da fogueira, sim ele deve estar lá pensei. Ora podia ter me projetado para o topo, olha quando preciso subir, bem que você podia me dar um empurrãozinho né?. – Reclamei em voz alta. De imediato ouvi Irmão Mor responder.
- Se eu lhe der um “empurrãozinho” que mérito terá em subir até aqui? Não conhecerás o caminho para contornar as pedras e evitar futuros tropeços, além do mais todos os santos ajudam para descer e não subir. Poupe o fôlego chegarás mais depressa, segundo o vosso próprio esforço.
            Eu parei por instantes e morri de ri, como se fosse possível morrer de rir. Mas pela primeira vez vi Irmão Mor  brincar com algo.
- Então os santos ajudam para descer, hum pois é. – Voltei a caminhar subindo o estreito caminho entre as pedras.
            Eu tinha entendido o que ele quis dizer, porque se eu quisesse poderia projetar-me até o topo, mas eu desconheceria o caminho.
Só podemos dar testemunho daquilo que conhecemos, e perante as dificuldades só dependia de nossa vontade vencer os obstáculos, por mais que fossem difíceis.


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