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sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Agora




Páro e releio algumas páginas do Ancorando A Luz, não vou esconder que é em meio a solidão e dor, porque tenho passado ao longo dos anos por tudo que foi descrito ali. Palavra por palavra!
Busco sorrir nas fotos, quem sabe na máscara de um sorriso esconda a lágrima...
... Entre sonhos desfeitos, entre pó e o eter do ébrio passam os meus dias. Refrigério na inocência da criança que Deus nos abençoou ao seio da família que entre castelo de cartas deita, luta, batalha, foge, chora.
Distante de mim a minha parte se vai, assim como eu também me vou e indo me perdendo e me achando na realidade tão nua, entre cenas de maldade e ódio que adentra pela tv, ou pelas ruas onde me esquivo e escondo-me no anonimato.
Olho a rosa vermelha seca entre as páginas de um livro de Paulo Coelho... As lembranças dos momentos felizes parecem como outras tantas fotos tiradas especialmente para as redes sociais.
Tudo anda, caminha para a distancia, e por mais que eu fale já não faz diferença.
Só aceito e passo. E enquanto dormes, tudo morre e nem percebes.
A vida segue seu curso, nas poses, nos discursos, nas redes, nas faces, nas máscaras. E o relógio que marca o tempo, não tem mais o som do tic tac, agora tudo é silencio!

Ana Lúcia M.
12/10/2012

Um comentário:

  1. A poesia de suas palavras ou as palavras de sua poesia tocaram profundamente a minha alma.Também escrevo coisas assim em momentos de solidão e reflexão,você nem faz idéia do quão lindo achei seu texto,parabéns e lindo blog!

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Paz & Bem!

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